quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Sobre a morte e o quanto eu te amo 2

Quando eu era pequena, eu adorava ir no cemitério de Pariquera e ficar ouvindo histórias do meu pai sobre nossos parentes, saber quem era quem, o que tinha feito, o que tinha acontecido. 
Eu sempre gostei de contar histórias e de ouvir histórias (me desculpem se em algum momento eu perguntei algo que soou invasivo). Eu gostava de passear por partes onde haviam outras famílias e ficar imaginando suas histórias pelas fotos, apesar de sentir medo da maioria. 
Hoje eu não sinto a mesma coisa. Na verdade, eu não sei se tenho coragem de pisar lá porque uma história em especial se encerrou e fez uma grande diferença na minha, por mais que tenha se passado mais de um ano.
Publicado originalmente em 22 de julho de 2013.

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